Em um cenário econômico cada vez mais consciente, compreender e aplicar critérios ESG é fundamental para gerar valor sustentável e fortalecer marcas.
ESG (Ambiental, Social e Governança) são critérios que permitem avaliar o desempenho sustentável e ético de empresas. Eles se tornaram um dos principais indicadores na alocação de recursos, influenciando decisões de fundos institucionais e investidores globais.
Ao adotar práticas alinhadas a esses critérios, organizações promovem transparência, gerenciam riscos de forma eficaz e conquistam a confiança de stakeholders.
O mercado de investimentos ESG tem apresentado um crescimento acelerado dos investimentos ESG, refletindo a crescente demanda por soluções que unam retorno financeiro e responsabilidade socioambiental.
Somente no primeiro semestre de 2025, o Brasil mobilizou R$ 10,35 bilhões em 23 novas emissões de títulos ESG na B3, um crescimento de 7% em comparação ao ano anterior.
Os investidores demonstram grande interesse em projetos que combinam aspectos sociais e ambientais. No Brasil, o setor de serviços de eletricidade lidera as emissões, representando 32% do estoque ESG na B3.
Além disso, bancos, instituições financeiras e grandes varejistas se destacam na adoção de títulos e práticas sustentáveis.
Dados apontam que 96,1% das empresas fluminenses já adotam adotam práticas ESG internamente, elevando esse índice para 100% entre grandes corporações. O uso de ESG como ferramenta de gestão de risco subiu de 85% em 2023 para 96% em 2025.
Porém, 46% das organizações relatam dificuldade em encontrar fornecedores alinhados a esses critérios.
Empresas comprometidas com ESG tendem a apresentar impacto financeiro e social positivo e maior resiliência em períodos de instabilidade.
Em 2025, índices ESG na bolsa brasileira registraram altas expressivas, como:
Casos de sucesso, como Natura, Banco do Brasil e Ambev, reforçam o valor de integrar sustentabilidade e lucratividade.
O mercado busca padronização por meio de uma taxonomia nacional em desenvolvimento, capaz de definir critérios claros para investimentos sustentáveis.
Normas de divulgação de eventos climáticos extremos serão obrigatórias no Brasil a partir de 2026, enquanto na Europa o CSRD integrou padrões comparáveis de relatórios ESG.
Apesar de juros elevados, mecanismos como blended finance e eco-invest dão suporte ao financiamento de projetos de descarbonização.
O panorama aponta para a diversificação de produtos ESG, abrangendo títulos de dívida, fundos temáticos e investimentos mistos.
Em breve, espera-se:
Empresas que abraçarem essas práticas estarão preparadas para aproveitar novas oportunidades de mercado, atrair investidores e contribuir para um futuro próspero e sustentável.
Investir com consciência é investir no amanhã. Ao alinhar lucro e propósito, criamos uma economia mais sólida, inclusiva e resiliente — onde negócios e sociedade crescem de mãos dadas.
Referências