Em um cenário econômico em constante transformação, investidores buscam alternativas que aliem segurança e ganhos expressivos. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) surgem como opções poderosas para diversificar sua carteira, aproveitando isenção de IR e IOF e exposição a setores essenciais da economia brasileira.
Os CRA e CRI são títulos de renda fixa estruturados por securitizadoras. Enquanto o CRI é lastreado em recebíveis do setor imobiliário — como aluguéis e financiamentos de imóveis —, o CRA é vinculado ao agronegócio, contemplando contratos de venda futura de grãos, comercialização de commodities e financiamentos da cadeia agroindustrial.
Esses títulos transformam direitos creditórios futuros em papéis negociáveis. Investidores antecipam recursos às empresas ou produtores, recebendo periodicamente rendimentos baseados na adimplência dos devedores originais.
Ao adquirir um CRA ou CRI, o investidor torna-se credor de um conjunto de recebíveis agrupados em uma estrutura de securitização. Os pagamentos podem ser semestrais, anuais ou concentrados no vencimento.
Existem três modalidades de remuneração:
Os prazos são médios a longos, e a liquidez no mercado secundário nem sempre é fácil. Apesar de não contarem com a proteção integral do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), muitas emissões oferecem garantias reais, como imóveis, colheitas ou recebíveis prioritários, protegidos por regime fiduciário.
Incorporar esses títulos à carteira pode trazer benefícios significativos:
Seguir um processo estruturado garante escolhas alinhadas ao seu perfil:
Apesar de atraentes, CRA e CRI envolvem riscos que devem ser ponderados:
Crédito: depende da adimplência dos devedores e da solidez da securitizadora. Verificar o rating é fundamental.
Liquidez: os papéis podem ter mercado secundário restrito, exigindo planejamento para manter o capital até o vencimento.
Setorial: flutuações no mercado imobiliário ou no agronegócio podem afetar os recebíveis. Diversificar entre diferentes emissões ajuda a reduzir essa exposição.
Para investidores com perfil moderado ou moderado/isto-se, alocar 10% a 20% da carteira em CRA e CRI pode equilibrar segurança e rentabilidade. Monitorar as emissões, reinvestir os recebimentos e reavaliar a posição periodicamente contribui para resultados robustos.
Em cenários de juros altos ou inflação elevada, títulos híbridos oferecem proteção adicional, enquanto opções pós-fixadas capturam alta nos índices referenciados.
Os CRA e CRI representam uma oportunidade única de elevar a performance da sua carteira de renda fixa. Alie exposição setorial diversificada a ganhos isentos de imposto, potencializando seu patrimônio ao longo do tempo.
Comece hoje mesmo a pesquisa, avalie seu perfil e dê o próximo passo rumo a investimentos mais rentáveis e equilibrados. Seu futuro financeiro agradece.
Referências